O Livro Perdido das Bruxas de Salem

Hoje resolvi falar um pouco de umas das leituras mais gostosas que fiz no ano passado: O Livro Perdido das Bruxas de Salem. Ganhei o livro no meu aniversário e devorei ele em menos de uma semana.
Vamos começar falando que essa não é mais uma história de bruxas que saem voando ou atirando raio verde pela mão ou fazendo as pessoas virarem sapo com o poder da mente. É sobre uma garota descobrindo a si mesma, e acho que essa foi a razão pela qual eu me apaixonei pelo livro.

Connie é uma estudante de doutorado em Harvard e tem de se mudar para a velha casa da avó, que deve ser reformada para ser colocada à venda. Ao chegar lá, porém, se depara com um lugar que parece guardar um monte de segredos. Numa noite, vagueando pela casa, ela encontra uma Bíblia. Dentro da Bíblia, uma chave e, enrolado na chave, um papel com um nome: Deliverance Dane.

Alternando entre a época em que o livro se passa, 1991, e flashbacks de diferentes épocas, a história começa a se formar de um jeito que a princípio parece ser meio confuso, mas que acaba fazendo todo sentido depois. Connie fica curiosa e quer saber mais sobre quem foi Deliverance e, conforme avança em seus estudos, acaba se deparando com uma realidade que a faz repensar o modo como vê o mundo.

É óbvio que eu não vou ficar contando tudo aqui, mas o que posso dizer é que a leitura, para quem gosta do tema, é muito boa e flui facilmente. O livro tem algo próximo de 500 páginas, mas eu nem vi elas passarem (haha) porque o modo como a autora conduz a história é bastante singular. Não é um livro muito cheio de reviravoltas, porém é recheado de surpresas!
Destaque para a mãe da Connie, que é uma figura ímpar e a personagem mais legal do livro (na minha opinião), e para o Sam, que é o cara (é claro que sempre tem o cara) que ajuda Connie em todo o processo.

Já vi algumas resenhas do livro, e muitas delas foram bastante positivas, também. E, para mim, o livro está recomendadíssimo!